Editoração de partituras
Edição de partituras
Notação musical no computador
Um editor de partituras, ou programa de notação musical, é
um programa usado para criar partituras. Um editor de partituras está para a
notação musical assim como um processador de texto está para a edição de textos.
O rápido crescimento dos computadores pessoais nos anos de
1980 ocasionou a criação de dezenas de editores de partituras. Entretanto, nos
anos de 1990, muitos deles ficaram obsoletos.
Em 2000 o mercado estava dominado pelo Finale e, em menor
medida, pelo Sibelius. Diferente de muitos programas mais antigos, ambos
ofereciam uma larga e sofisticada gama de recursos, tornando-os adequados a
quase todo tipo de música e também para editoração profissional.
No final dos anos 2000, o número de vendas do Sibelius no
mundo alcançou o do Finale (de acordo com o Sibelius). O Sibelius e o Finale
ainda dominam o mercado atualmente.
Funcionalidades
Recursos básicos
Todos os editores de partituras permitem ao usuário inserir,
editar e imprimir notação musical, em variados graus de sofisticação. Eles
variam de programas que podem escrever uma simples canção, peças para piano ou
tablatura, até aqueles que podem lidar com a complexidade de obras orquestrais,
notação especial (de música antiga a moderna), e editoração musical de alta
qualidade.
Inserção
A música pode ser inserida usando-se o mouse, teclado de
computador e/ou tecladi MIDI. Muitos programas também permitem inserção por
meio de sistemas de reconhecimento ótico de caracteres, ou ainda tocando ou
cantando ao microfone.
Reprodução
Muitos editores de partitura também permitem que a música
seja reproduzida via MIDI ou, em alguns casos, por programas sintetizadores.
Isso significa que os editores de partitura têm algo em comum com os
sequenciadores - muitos dos quais podem também, até certo ponto, escrever
notação musical -, embora editores de partitura sejam usados primordialmente
para esse fim, enquanto os sequenciadores o são para gravar e tocar música.
Editoração
Alguns editores permitem que o trabalho seja personalizado e
ajustado de acordo com as exigências dos editores para produzir editoração
musical de alta qualidade e adequá-lo ao estilo específico de cada casa.
Publicação na Internet
Alguns editores permitem que os usuários publiquem seus
trabalhos na Internet, onde estes podem ser reproduzidos, transpostos e
impressos, em certos casos, cobrando-se uma taxa.
Outras funções
Muitos editores oferecem outras funções como transposição,
produção de partes cavadas de uma partitura ou aplicação de transformações como
retrocesso. Alguns podem criar automaticamente exercícios instrumentais e
folhas de estudo. Alguns dão suporte a plugins, frequentemente desenvolvidos
por usuários ou outras empresas.
Formatos de arquivo
Quase todos os editores de partitura usam seus próprios
formatos de arquivo. Por esta razão, a fim de compartilhar arquivos entre
diferentes editores (ou com outros tipos de programas, como sequenciadores),
muitos editores podem também importar e exportar um ou mais padrões de formato
de arquivo de intercâmbio, como:
Standard MIDI File: suportado por quase todos os editores de
partitura. Entretanto, como este formato foi projetado para reprodução, ele só
produz resultados aproximados e muito da informação notacional é perdida
MusicXML: tem se tornado recentemente o formato padrão de
intercâmbio para notação
NIFF: formato de arquivo obsoleto que foi suportado por
alguns editores.