Jônatas Reis

Jônatas Reis,  arranjador, orquestrador, pianista e educador musical, autor de várias obras em diversos estilos: música sinfônica de concerto, música instrumental e canção popular.

Natural de Belo Horizonte, iniciou seus estudos de música em Caracas, Venezuela, na Escuela Superior de Música José Angel Lamas, berço dos mais importantes compositores venezuelanos do Séc. XX, onde estudou teoria, solfejo, ditado e piano com Isabel Marina de Pereira, esposa do compositor Raimundo Pereira.

No Brasil, estudou na Escola de Música da UFMG onde obteve o título de Bacharel em Música com habilitação em Composição sob a orientação dos professores Eduardo Campolina, Sérgio Freire, Rogério Vasconcelos e Oilliam Lana. Suas obras sinfônicas já foram executadas pelas orquestras Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica de Minas Gerais e Petrobras Sinfônica do Rio de Janeiro.

Venceu o Prêmio BDMG/Fundação Clóvis Salgado de Composição Sinfônica (2004) e o Concurso Nacional Hino da Cidade de Farroupilha (2009). Recebeu também Menção Honrosa no Festival Tinta Fresca da Filarmônica de Minas em 2010 e foi premiado no 1º Concurso de Composição e Arranjo da Orquestra de Sopros da Fundação de Educação Artística de Belo Horizonte em 2011. É finalista no Concurso Nacional de Composição Guerra-Peixe: 100 anos.

Atua na área de editoração de partituras desde 2002, tendo desenvolvido vários projetos de restauração de acervos musicais e sua editoração eletrônica durante seu curso de composição na Escola de música da UFMG.

Jônatas Reis Cursou na Escola de Música da UFMG em 2003 a disciplina Editoração de partituras utilizando o programa FINALE, onde aprofundou seus conhecimentos na área da editoração eletrônica de partituras.

Depois de ter atuado como monitor voluntário do Laboratório de Apoio às Disciplinas Teóricas da Escola de Música da UFMG em 2002, atuou de 2003 a 2005 como monitor bolsista do mesmo pelos programas PAE (Programa de Aprimoramento Estudantil) e PID (Programa de Iniciação à Docência), sob orientação do prof. Dr. Cláudio Urgel, atividade esta que incluía, além da orientação de alunos, o desenvolvimento de projetos de restauração e digitalização de partituras. Dentre os seus projetos mais importantes podemos citar a digitalização da Abertura da ópera ''Tiradentes'', do compositor Joaquim Manoel de Macedo, obra inédita cujo manuscrito pertence ao acervo da Biblioteca da Escola de Música da UFMG.


De 2007 a 2009 foi bolsista do projeto “Resgate da Canção Brasileira” da Escola de Música da UFMG trabalhando na digitalização e edição da obra completa para canto e piano (mais de 100 canções) da compositora Helza Camêu.


Além dos trabalhos vinculados à UFMG, tem realizado diversos trabalhos editoriais para compositores e intérpretes mineiros da atualidade, além de suas próprias obras.